Foto: Danilo Vieira

Filosofia

O NAP-OceanoS, liderado pelo Instituto Oceanográfico (IO) e pela Escola Politécnica (EP), tem a finalidade de catalisar, fomentar e induzir ações de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) de diversos grupos de pesquisa da USP para o desenvolvimento de novas tecnologias aplicadas ao estudo e à exploração sustentável dos oceanos. Além dos grupos de pesquisa contemplados nesta proposta, o NAP-OceanoS pretende agregar futuramente outros pesquisadores e outras unidades da USP. Dentre os objetivos do projeto, pode-se destacar:

  1. Desenvolver e projetar sistemas e equipamentos que auxiliem na busca de novas formas de uso sustentável dos recursos marinhos.

  2. Estimular a formação e aperfeiçoamento de pesquisadores, alunos e técnicos em atividades que envolvam o uso sustentável dos recursos do oceano.

  3. Promover a divulgação e o debate de temas científicos e tecnológicos relativos às atividades do NAP-OceanoS na USP e, também, nas comunidades científica, tecnológica e empresarial, nacionais e internacionais.

Atualmente, o NAP-OceanoS desenvolve pesquisas científicas e tecnológicas nas seguintes linhas:

  1. Desenvolvimento e integração de veículos para medições e monitoramento do oceano.

  2. Desenvolvimento e integração de estações autônomas para medições e monitoramento do oceano.

  3. Instrumentação, operação e gerenciamento de laboratórios oceânicos.

  4. Desenvolvimento e integração de sensores marinhos.

  5. Desenvolvimento de sistemas para geração de energia a partir dos oceanos.

O NAP-OceanoS promoverá uma ampliação da sustentabilidade da exploração dos recursos marinhos, ligando conhecimentos científicos e tecnológicos, e inovando no diagnóstico dos recursos e no monitoramento do meio ambiente. O estudo de grandes áreas marinhas, por períodos longos de tempo, ainda é um dos grandes desafios tecnológicos para a gestão pública, devido à falta de conhecimentos detalhados da estrutura e funcionamento dos ecossistemas. As dificuldades e os custos dos estudos necessários aumentam conforme as políticas públicas pretendem atingir áreas cada vez mais remotas, situadas em grandes profundidades, como aquelas do pré-sal ou da área Internacional do Atlântico Sul e Equatorial. Nesse cenário de dificuldades logísticas e econômicas, surgem oportunidades para aplicações tecnológicas inovadoras, que possibilitem melhoras na qualidade e quantidade dos dados ambientais necessários para subsidiar as políticas públicas, bem como levar ao barateamento de custos.


Dentre os diversos impactos e produtos da criação do NAP-OceanoS pode-se destacar:

  1. Maior integração entre grupos de pesquisa e programas de pós-graduação, com consequente formação de pessoal qualificado.

  2. Aumento de conscientização dos agentes envolvidos e da população em geral no que tange à exploração sustentável dos oceanos.

  3. Aumento do interesse por pesquisas nos oceanos.

  4. Melhor conhecimento sobre o impacto antropogênico no Atlântico Sul e Equatorial.

  5. Subsídio para políticas públicas de exploração e ocupação de áreas da plataforma continental e internacionais do Atlântico Sul e Equatorial.

  6. Aumento da capacidade de coleta de amostras, monitoração e conhecimento dos mares brasileiros e das águas internacionais contíguas com a melhoria dos veículos de superfície e dos submersíveis.

  7. Estabelecimento de um programa de Doutorado Internacional.

  8. Estabelecimento de uma Oceanografia Operacional.

  9. Aumento da segurança e eficiência na operação do N/Oc Alpha Crucis, adquirido pela USP com apoio da FAPESP, com a elevação de Classe de Posicionamento Dinâmico.

  10. Aumento do número de publicações e patentes dos envolvidos.

  11. Possibilidade de aumento da atividade pesqueira.
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